A oliveira surgiu muito antes do aparecimento do homem, remontando à Era Terciária. A produção de azeite é mais tardia, conhecendo-se o uso deste óleo há mais de 6 mil anos pelos povos da Mesopotâmia. A cultura da oliveira e a produção do azeite, e o conhecimento de muitas das suas propriedades benéficas para o ser humano, chegaram mais tarde ao Mediterrâneo, pela mão dos fenícios. Os nossos azeites são integralmente produzidos nas quintas de origem, em Montoro, no coração do Vale do Guadalquivir, na Península Ibérica. O azeite é obtido a partir da azeitona através de processos mecânicos e físicos. Um azeite de qualidade é produzido a partir de azeitonas inteiras, sãs e maduras, no máximo nas 24 horas seguintes à sua apanha. A apanha da azeitona é feita no final do Outono ou princípio do Inverno (Envero), quando o fruto está maduro. Este processo, tradicionalmente feito com varas largas e flexíveis que batiam na árvore, é hoje em dia realizado através de braços mecânicos que abanam a árvore para que as azeitonas caiam sobre os panais. As azeitonas colhidas são então cuidadosamente transportadas em caixas rígidas e abertas para o lagar, para serem laboradas. Uma vez no lagar, as azeitonas são separadas das folhas da oliveira através de correntes de ar e lavadas com água corrente. São então classificadas de acordo com a sua variedade, e separadas em lote de acordo com a sua qualidade. Segue-se a fase da moenda, em moinhos, que trituram a azeitona até que se forme uma pasta, que é de seguida moída e aquecida para aumentar o rendimento de extracção, facilitando a separação do azeite. Procede-se então à extracção, ou seja, à separação da fase sólida (o bagaço) das fases líquidas (o azeite e a água de vegetação). Esta operação é realizada pelos sistemas de pressão (clássico), centrifugação (contínuo) e/ou percolação ou filtração selectiva (Sinolea). O azeite obtido é armazenado em depósitos até à sua comercialização, em ambiente de temperatura e luminosidade ideais, para permitir uma correcta maturação dos azeites sem favorecer a sua oxidação. Finda esta fase, são feitos testes ao pH do azeite, sendo classificado de acordo com o seu grau de acidez. É finalmente embalado e rotulado. O sabor e suavidade dos nossos azeites resultam deste saber fazer, à qual se juntam o calor e a autenticidade da sua terra de origem, bem como a dedicação de todos os que contribuem para a sua produção: o resultado só poderia ser um azeite genuíno e intenso, o ingrediente perfeito de tantos momentos únicos.

Trabalhamos para produzir o azeite mais genuíno e intenso — trabalhamos para criar o ingrediente perfeito de tantos momentos únicos.

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